domingo, 19 de maio de 2013

Halls cria agência de empregos com vagas fora do comum

São Paulo - Se você já pensou em ser degustador de cerveja para alguma cervejaria, testador de toboágua em algum parque aquático, trabalhar com futebol na Traffic ou ser VJ na MTV, pode parar de pensar. A Halls acaba de criar uma agência de empregos e nela só podem ser anunciadas vagas que ofereçam experiências incríveis (profissional e de vida). Para começar serão 15 oportunidades, como a vaga de degustador de cerveja na Cervejaria Colorado, VJ na MTV ou barman na paradisíaca Trancoso, todas disponíveis em https://www.facebook.com/HallsBrasil (O site oficial entrará no ar por volta do meio-dia). Os interessados não devem enviar currículo ou ter experiência prévia na área, apenas precisarão gravar uma entrevista online, na própria plataforma, e convencer os empregadores que são os melhores candidatos. Os selecionados serão contratados, levados para a cidade da vaga escolhida, treinados e, depois, envolvidos na rotina do emprego, com atribuições e responsabilidades,como: testar os toboáguas do Beach Park, no Ceará; cozinhar ao lado da chef Morena Leite; fazer as melhores caipirinhas para o happy hour dos paulistanos, ou trabalhar com a paixão nacional, o futebol, na Traffic. “Halls é uma marca que promove a socialização, desde o próprio produto até a fanpage, e agora, queremos promover experiências de vida para nossos consumidores. Oferecer empregos temporários não quer dizer que a conversa ficou chata, pois o trabalho ganhou o jeito Halls de ser: são vagas inusitadas, experiências incríveis, novas descobertas e nada de currículo ou entrevistas quadradas”, afirma José Freitas, gerente de produto de Halls na Mondelez Brasil. A campanha foi criada pela Espalhe Marketing de Guerrilha a partir de um conceito desenvolvido pela JWT. A Espalhe, inclusive, anuncia em Halls Contrata uma vaga de insighter para a área de planejamento criativo. Processo seletivo – A seleção não envolve análise de currículo, agendamento de entrevistas e não é preciso ter qualquer experiência anterior na área escolhida. Um profissional do mercado financeiro pode, por exemplo, se candidatar à vaga de recepcionista de hostel na Vila Madalena, ou querer ser assistente da estilista Fernanda Yamamoto temporariamente. Para participar, basta acessar a fanpage, escolher a vaga desejada (quantas quiser) e gravar uma entrevista online (com webcam), em qualquer hora ou lugar, respondendo questões gerais e específicas sobre as oportunidades. Esta etapa acontece a partir do horário de almoço desta quarta-feira, e termina em 9 de junho. Das 15 posições abertas no início da campanha, apenas as cinco mais disputadas serão executadas. A escolha dos candidatos será feita por uma empresa especializada em recrutamento e pelos empregadores/anunciantes, e os selecionados terão um contrato temporário remunerado. Confira abaixo as opções de vagas oferecidas pela agência Halls Contrata: - Testador de toboágua - Beach Park, Fortaleza/ CE; - Degustador de Cerveja – Cervejaria Colorado, Ribeirão Preto / SP; - VJ no programa Top 10 – MTV, São Paulo/SP; - Assistente de Barman - Restaurante e Pousada El Gordo, Trancoso/BA; - Assistente da Chef Morena Leite - Capim Santo, Paulo / SP; - Assistente de Planejamento Esportivo - Traffic, em São Paulo / SP; - Assistente de Estilista - Fernanda Yamamoto, São Paulo / SP; - Tratador e Passeador de cães – Dog Walker, São Paulo / SP; - Barman - Bar Veloso, São Paulo/SP; - Assistente social em Vaga Humanitária - Avesol - Amazônia / AM; - Recepcionista de hostel - Casa Club (Vila Madalena), São Paulo / SP; - Assistente de Produção Áudio Visual – Black Magic Films, São Paulo / SP; - Insighter em agência de publicidade - Espalhe Marketing de Guerrilha, São Paulo / SP; - Cliente Oculto - Foco do Cliente, Florianópolis / SC; - Escritor de cartões - Kardo, Curitiba / PR;

Brasileiro protesta doando roupas da Abercrombie a sem-tetos

São Paulo - Para jovens “descolados” e mulheres “em forma”. A notícia de que a Abercrombie & Fitch teria excluído intencionalmente modelagens G e GG de suas lojas desencadeou uma onda de protestos na web esta semana. Um consumidor brasileiro uniu-se ao coro, e iniciou o movimento Abercrombie Popular, que distribui roupas da marca para moradores de rua em São Paulo. A campanha, idealizada pelo estudante de design de produto Isaias Zatz, de 21 anos, é uma reação à estratégia de imagem da empresa, afirma o criador. “Sempre considerei a marca um tanto elitista. Era usada como um símbolo social, uniforme de gente rica que visita a Disney World. Fiquei indignado com o posicionamento e a ideia surgiu daí”, explicou Zatz à Exame.com. Com postagens concentradas em um tumblr, o estudante incentiva a doação de roupas da Abercrombie para desabrigados e compartilha fotos das ações. As primeiras peças foram distribuídas na região dos Campos Elísios, Santa Cecília, na capital paulista - eram duas camisas que Zatz ganhou de presente. Hoje, ele convoca doações de terceiros através do próprio tumblr e de uma página da iniciativa no Facebook, que ultrapassa mil likes. A ação do brasileiro afina-se à ideia do internauta americano Greg Karber, que lançou no Youtube o movimento #FitchTheHomeless também nesta semana. Karber distribuiu peças da A&F para desabrigados em Los Angeles, mas não serviu de inspiração para a versão nacional, segundo o paulistano - a primeira postagem do tumblr é de dois dias antes do vídeo do americano ir ao ar. "Não conhecia o movimento, acho que essas ideias surgem espontaneamente de pessoas que tem o mesmo ponto de vista", afirmou o estudante. Sucesso entre adolescentes americanos, não é de hoje que a varejista de moda é agressiva em sua busca por consumidores "atraentes e populares". Em 2006, o CEO Mike Jeffries deu uma entrevista polêmica ao site Salon afirmando que a marca é, sim, excludente. "Em toda escola há adolescentes que são legais e populares, e há aqueles que não são tão legais. Nós estamos atrás dos legais", afirmou.

Era do dólar barato vai chegando ao fim

Com o maior crescimento relativo dos EUA e a perspectiva de retirada de estímulo monetário no país, analistas apostam que a era do dólar barato está terminando São Paulo - Com o crescente debate sobre quando o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, começará a retirar os bilhões de dólares que injeta diariamente na economia dos Estados Unidos, ganha força entre analistas e investidores a aposta de que a era do dólar barato no mundo está chegando ao fim. Na semana que passou, o dólar subiu 0,54% em relação ao real, fechando a R$ 2,038, acumulando uma valorização de 1,9% nos últimos 30 dias. Com base na cotação mais baixa do dólar neste ano, quando atingiu R$ 1,942 no dia 8 de fevereiro, a moeda americana já acumula ganho de 4,94%. Mas não é somente em relação ao real que o dólar mostra sua força: na última semana, a moeda americana contabiliza alta de 3,07% sobre o iene e de 1,2% sobre o euro. Em relação às chamadas "moedas commodities", ou seja, as divisas de países exportadores de matérias-primas, como soja e minério de ferro, o dólar teve ganho de 3% sobre o dólar australiano e de 2,95% sobre o dólar da Nova Zelândia. "O cenário internacional recente tem favorecido a valorização do dólar ante as principais moedas de países avançados e emergentes", diz o economista-chefe do banco J.Safra e ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall. "Pesa sobre esse comportamento o maior crescimento relativo dos Estados Unidos entre os países do G-7 e a perspectiva de retirada de estímulo monetário nos EUA, com a taxa de desemprego (7,5%) aproximando-se do patamar definido pelo Fed, de 6,5%, em que o banco central americano consideraria elevar a taxa de juros." O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê expansão de 1,9% da economia americana neste ano, mas vários economistas começaram a revisar para cima suas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, apesar do impacto recente dos cortes automáticos de gastos públicos. De qualquer forma, a crescente expectativa entre investidores de que, com a recuperação da economia americana, o Fed começará a reduzir, por exemplo, o programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões ao mês, provocou uma alta nos juros de mercado, o que, por sua vez, já tornou as aplicações em dólar mais atraentes do que em outras moedas. Os juros pagos pelos títulos do Tesouro americano com vencimento em 10 anos subiram 11% no acumulado deste ano. Esse papel fechou 2012 pagando uma taxa de 1,759%. Na sexta-feira, 17, a taxa fechou em 1,952%. E, se o Fed vier, de fato, a retirar os estímulos monetários, há quem espere que os juros do papel de 10 anos possam bater 2,75% ou mesmo 3% no fim deste ano.